sexta-feira, 9 de novembro de 2012
p/ ti (sem métrica)
Do que foi,
ficou uma parte
q tange o sentido,
tinge a vontade.
Mas perdeu-se num som
- plon!
na caixa - box
que escreve tudo
mas só diz a metade.
Também!
já é tarde..
A mídia é fake
parcial, mediana...
não fala com tom
não chega a mensagem.
Que bom!
quem sabe é Deus
talvez a matrix
o cosmo, a cidade..
Que sabe o que faz:
mostra a cor e esconde
a tonalidade..
Não sei..
será?
saberias???
Tu que vais longe
e percorre avenidas,
estações, rodovias..
Caminho longo.....
de se ver despertar
a luz, da rotina.
Sei lá...
Só 1 coisa
eu diria:
o olhar já encanta.
Não que me vejas
ou que eu, haja visto
esses olhos - membrana
- coisa estranha!
chamada retina.
Não.
O que vi foi impresso.
Mediado, medido.
Mas tinha uma pele
um toque, um sentido.
Era 1 faro, suposto
uma fonte esmaecida.
No mais, já é bom.
O trato, o tema,
o pretexto poema.
O tato, a pupila, o retrato
é inspiração doce e branda
pra se escrever
poesia.
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