Por favor!
me diga alguma coisa que eu ja nao tenha visto.
Me de um trecho de algo que eu ja nao tenho lido.
Me afague com notas novas/
me afogue com letras tortas. Tontas, tronchas... Mas novas!
Nao quero mais os mesmos quadrantes,
nao quero mais ser o que antes.
Nao quero mais,
Quero muito,
quero amantes.
Me desculpe a discordancia
a falta de acento
a falta de assunto.
Meu teclado deu pane
Eu sei de quando
mas nem sei como
- Estou aprendendo a escrever sem pontos
sábado, 14 de novembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
à deriva
Partir. Deixar um porto pra se entregar a outro.
Suave, seguir o fluxo, abrir-se ao mundo.
Fluir. Soltar o remo, sentir o rumo: se deixar conduzir pela corrente, como um barco à deriva que não teme: confia.
.
Aprender a ser em sintonia com a maré e seu ciclos. Adaptar-se.
Vogar -- vôos, vozes, vertentes e vibes: nas rotas que se cruzam, se encantar com a sincronicidade de encontros acasos. Se deleitar com a quântica de outros tantos, marcados.
.
Transpor pontes, passar torrentes e encontrar pessoas que buscam -- em meio ao caos, farejam, perambulam, sonham. E inventam rotas, encontram sentido.
Observar como cada uma delas é perfeita para aquele espaço-tempo. Tocar, trocar; ser transformada: por elas ver novas direções, outros meios, tantos pontos.. .
Sentir o vento, içar a vela: Fazer da fé, alquimia; da incerteza sua própria quilha. Seguir.
~ Querer ficar e ir; se ver ali: no meio :: Chegar e querer partir; só ser assim: anseio. ~
Perceber-se rio pleno, água em movimento, impelida pelo desejo de ficar. Afinal e ao inverso, é justamente a vontade de voltar que nos faz ir -- pra cada chegada a um porto, uma partida de um outro. Que mais adiante, será destino, retorno. .
Zarpar: habituar-se com a ausência, o nada, o vácuo. .*Abandonar-se*:: a cada cais, deixar pra trás um tanto de si mesmo; pra ser além, ser mais, ser mar.
.
E assim, perene como as marés, o navegante vai e fica. Parte o corpo, fica a aura, o vazio do dorso. E a saudade dentro, sempre :: reparte-se ele todo.
Pois cada partida é iminência de outros encontros.
É morrer um tanto,
Pra nascer logo adiante, de novo.
.............................
texto 'de travessia' - São Paulo - Campo Grande, setembro 2015
Suave, seguir o fluxo, abrir-se ao mundo.
Fluir. Soltar o remo, sentir o rumo: se deixar conduzir pela corrente, como um barco à deriva que não teme: confia.
.
Aprender a ser em sintonia com a maré e seu ciclos. Adaptar-se.
Vogar -- vôos, vozes, vertentes e vibes: nas rotas que se cruzam, se encantar com a sincronicidade de encontros acasos. Se deleitar com a quântica de outros tantos, marcados.
.
Transpor pontes, passar torrentes e encontrar pessoas que buscam -- em meio ao caos, farejam, perambulam, sonham. E inventam rotas, encontram sentido.
Observar como cada uma delas é perfeita para aquele espaço-tempo. Tocar, trocar; ser transformada: por elas ver novas direções, outros meios, tantos pontos.. .
Sentir o vento, içar a vela: Fazer da fé, alquimia; da incerteza sua própria quilha. Seguir.
~ Querer ficar e ir; se ver ali: no meio :: Chegar e querer partir; só ser assim: anseio. ~
Perceber-se rio pleno, água em movimento, impelida pelo desejo de ficar. Afinal e ao inverso, é justamente a vontade de voltar que nos faz ir -- pra cada chegada a um porto, uma partida de um outro. Que mais adiante, será destino, retorno. .
Zarpar: habituar-se com a ausência, o nada, o vácuo. .*Abandonar-se*:: a cada cais, deixar pra trás um tanto de si mesmo; pra ser além, ser mais, ser mar.
.
E assim, perene como as marés, o navegante vai e fica. Parte o corpo, fica a aura, o vazio do dorso. E a saudade dentro, sempre :: reparte-se ele todo.
Pois cada partida é iminência de outros encontros.
É morrer um tanto,
Pra nascer logo adiante, de novo.
.............................
texto 'de travessia' - São Paulo - Campo Grande, setembro 2015
domingo, 12 de julho de 2015
"A Poética do Espaço" - trecho
"A casa, na vida do homem, afasta contingências, multiplica seus conselhos de continuidade. Sem ela o homem seria um ser disperso. Ela mantém o homem através das tempestades do céu e das tempestades da vida.
A casa abriga o devaneio, a casa protege o sonhador, a casa nos permite sonhar em paz.
Com a imagem da casa, temos um verdadeiro princípio de integração psicológica. (...) Examinada nos horizontes teóricos mais diversos, parece que a imagem da casa se transforma na topografia de nosso ser íntimo. (...) Vemos logo que as imagens da casa seguem nos dois sentidos: estão em nós assim como nós estamos nela." (BACHELARD. 1978)
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)