Ainda que seja tarde;
mesmo que não reste um, dentre milhares;
Ainda que seja tenso, obscuro, vazio;
que não veja farol, leme, sequer o navio.
Lembra:
De tudo o que vai, há a história q fica.
Em ti mesmo, a impressão intrínseca,
atravessa os vales, as montanhas, os mares.
Pulsa os prazeres, refaz os penares;
descansa os fazeres, revigora os olhares.
-Não há caminho que se trace
sem a renúncia a certos lugares.
Tudo é solto. E flutua.
Do barbante que pende,
cada um colhe a fruta
q amanhecerá em semente.
sábado, 29 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
Pé de Fruta
..
Só queria dizer da saudade.
Mas isso, é só 1 observação..
E muda.
- não tem nó.
Só pluma ~
Só queria dizer da saudade.
Mas isso, é só 1 observação..
E muda.
- não tem nó.
Só pluma ~
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Compreender? Só contenha, que o abrigo vem
- Humm, difícil te compreender...
- Mas... o q, realmente, importa nesse contexto?
Acho q mais o abrigo do q o entendimento..
:: a sua parte q me compreende, no sentido de abranger;
que, mesmo sem ter, contém..
Reflete, nos 2 sentidos:
é tanto reflexo, como reflexão.
Curioso: o proprio 'sentido' pode ser 2: é sensação e rumo
d modo que um, muitas vezes, influi no outro..
::"o vento q senti, me fez seguir no sentido do sol, ou da lua.."
Sei la.
Se soubesse em q direção está, teria mandado fumaça..
Ou iria mesmo, ao encontro de..
- Mas... o q, realmente, importa nesse contexto?
Acho q mais o abrigo do q o entendimento..
:: a sua parte q me compreende, no sentido de abranger;
que, mesmo sem ter, contém..
Reflete, nos 2 sentidos:
é tanto reflexo, como reflexão.
Curioso: o proprio 'sentido' pode ser 2: é sensação e rumo
d modo que um, muitas vezes, influi no outro..
::"o vento q senti, me fez seguir no sentido do sol, ou da lua.."
Sei la.
Se soubesse em q direção está, teria mandado fumaça..
Ou iria mesmo, ao encontro de..
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
conselhos notívagos #2:
"Pra estar - plenamente - contigo,
é necessario respeitar seu ritmo.
E compreender seu silêncio."
é necessario respeitar seu ritmo.
E compreender seu silêncio."
aceita o silêncio?
queria dizer 'desculpa'
mas é estranho...
-a 'culpa' dali
não traduz o que jaz.
tem 'lamento' tbm
mas não dá:
melancólico por demais..
então, o silêncio
e seu canto de paz.
mas é estranho...
-a 'culpa' dali
não traduz o que jaz.
tem 'lamento' tbm
mas não dá:
melancólico por demais..
então, o silêncio
e seu canto de paz.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
não sabia, mas sentiu
Tentou achar no céu um intento.
Vendo o vento,
questionou-se em silêncio:
"Será que chove hoje?"
A chuva passou perto
e não veio.
Relampejou la
em algum lugar...
Por ali,
so ouvira o trovão
que fendeu a lacuna.
iiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiii
~~~~~~ ~~~~~~
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
tipo isso
Sabe quando vc flutua?
imerso numa surrealidade sutil
que não tem tempo;
e o espaço não t limita: abriga apenas.
Aí, do nada,
o telefone grita, a chaleira apita
e t cospe pra realidade material..
- como quado o despertador toca,
no auge do sonho pacífico..
- a poesia se espanta
e escorre pelo ladrão
sábado, 1 de dezembro de 2012
Alice Ruiz:
Que o breve
seja de um longo pensar
Que o longo
seja de um curto sentir
Que tudo seja leve
de tal forma
que o tempo nunca leve.
te vejo e não toco
tão perto,
tão longe..
é intenso
e quimérico
feito a linha
do horizonte.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
ffffuuuu
Algumas coisas ainda.. .
q ficaram soltas.. .
Feito balão no ar.. .
Pelo chão, a fita .
- sem laço, sussurra .
sem saber ao certo .
o que fazer, .
então. .
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
oO
“Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra...
Então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que és..."
Caio Fernando de Abreu
paixão nova: Caio Fernado Abreu:
" Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma.
Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos...Mas eu entro nesse barco, é só me pedir."
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
qualé o pente q t penteia?
Eh muito Topete
pra pouco cabelo.
Acorda, cumpadi!
Se olha no espelho.
;)
pra pouco cabelo.
Acorda, cumpadi!
Se olha no espelho.
;)
é akela: de luz azulada e cheiro de mata
De tantas feições,
qual delas repousa o sereno?
Reflete o ensejo,
contempla o vazio?
Essa é que me refaz presente,
ausente de objeções.
Só paz.
qual delas repousa o sereno?
Reflete o ensejo,
contempla o vazio?
Essa é que me refaz presente,
ausente de objeções.
Só paz.
domingo, 18 de novembro de 2012
conselhos notívagos:
"cuide de sua delicadeza, e seja densa quando preciso, pois isso vc já é. Delicada e densa."
^^
sábado, 17 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
sê
se eu fosse 1 bicho - borboleta
se fosse 1 fruto, amora
se eu fosse vc, dava 1 jeito.
- mas não se demora!
se fosse 1 fruto, amora
se eu fosse vc, dava 1 jeito.
- mas não se demora!
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
p/ ti (sem métrica)
Do que foi,
ficou uma parte
q tange o sentido,
tinge a vontade.
Mas perdeu-se num som
- plon!
na caixa - box
que escreve tudo
mas só diz a metade.
Também!
já é tarde..
A mídia é fake
parcial, mediana...
não fala com tom
não chega a mensagem.
Que bom!
quem sabe é Deus
talvez a matrix
o cosmo, a cidade..
Que sabe o que faz:
mostra a cor e esconde
a tonalidade..
Não sei..
será?
saberias???
Tu que vais longe
e percorre avenidas,
estações, rodovias..
Caminho longo.....
de se ver despertar
a luz, da rotina.
Sei lá...
Só 1 coisa
eu diria:
o olhar já encanta.
Não que me vejas
ou que eu, haja visto
esses olhos - membrana
- coisa estranha!
chamada retina.
Não.
O que vi foi impresso.
Mediado, medido.
Mas tinha uma pele
um toque, um sentido.
Era 1 faro, suposto
uma fonte esmaecida.
No mais, já é bom.
O trato, o tema,
o pretexto poema.
O tato, a pupila, o retrato
é inspiração doce e branda
pra se escrever
poesia.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
v V v .
O Pássaro:
Passara só
ou em bando, seria?
pin.plong:
chuvinha inebria..
desagua o ensejo
enquanto minh'alma
- por lá
passarinha.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Uno
Não sei se chama Deus ou cosmo. Só sei que, quando chamado, responde; age.
Melhor: reage.
Gracias aos Dois! Ao mesmo; ao Um. ~*
Melhor: reage.
Gracias aos Dois! Ao mesmo; ao Um. ~*
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
co-oração
Pelo peito
uma nuvem caminha.
Condensa, sublima
Sob a linha do sim.
Na muralha
uma imagem passeia.
Tece a veia -farta
Escorre pelo jardim.
Pela janela
horizonte anuncia
Dias claros, sãos
pro céu que despenca
em sua cor, seu clarão.
Do caminho
Nebulosa dissipa
o rumor, a ilusão
da dura pedra
ver limar-te em fruto, o grão.
<3
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Amor acaba
O amor acaba.
Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio;
Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio;
acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde
começou a pulsar;
(...) na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada
à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no
desenlace das mãos no cinema, como se as mãos soubessem antes que o amor tinha
acabado;
(...)quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar;
no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores;
(...) e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir;
(...) no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve;na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou,no coração que se dilata e quebra; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados;
e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha;
às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo;
(...) a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto...
(...)quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar;
no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores;
(...) e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir;
(...) no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve;na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou,no coração que se dilata e quebra; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados;
e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha;
às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo;
(...) a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto...
por Eleonora Goretkin
na íntegra: http://www.releituras.com/i_eleonora_pmcampos.asp
Em Fim
amor, se passa,
do fim
se apaga.
Se acaba.
Cobre
uma cova rasa,
tange uma brasa.
- Sob o peito dormente,
vermelho carmim.
do fim
se apaga.
Se acaba.
Cobre
uma cova rasa,
tange uma brasa.
- Sob o peito dormente,
vermelho carmim.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Presente
"É importante, você me saber
Acolher, como eu colho em você
Esperanças de querer.."
Porque eu amo você
E espero você.
E mesmo qdo não sei
sua luz me diz o porquê.
Porque seu peito me enche
Preenche,
inspira.
E sua leveza repousa em mim.
Hoje, amanhã
sempre assim..
Não há tempo
nem espaço
que afaste
e desfaça
esse divino
laço.
Acolher, como eu colho em você
Esperanças de querer.."
Porque eu amo você
E espero você.
E mesmo qdo não sei
sua luz me diz o porquê.
Porque seu peito me enche
Preenche,
inspira.
E sua leveza repousa em mim.
Hoje, amanhã
sempre assim..
Não há tempo
nem espaço
que afaste
e desfaça
esse divino
laço.
Gemini
Lá de maio.
Meio alma,
meio irmão.
Sol em Junho
Faz o germe
Sim e não.
Em agosto,
nuvem tarda:
Mês do cão.
Mas setembro,
já amanhece.
Ver-te, então.
Desse gosto
ter o cheiro:
Obstinação.
Meio alma,
meio irmão.
Sol em Junho
Faz o germe
Sim e não.
Em agosto,
nuvem tarda:
Mês do cão.
Mas setembro,
já amanhece.
Ver-te, então.
Desse gosto
ter o cheiro:
Obstinação.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Havia 1 trilho,
mas a estrada era looonga,
velha e estreita.
Recoberta de cinza,
fumaça e poeira.
Entre a bruma, por vezes,
me vi desolado, descalço,
sozinho.
Parei 1 pouco
repousei a fadiga,
refleti o espírito.
Vi a luz na neblina::
esqueci os espinhos.
Sem trem nem trio, por hora
as solas, em si, eram o melhor
caminho.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Aqui, acolá
Ali,
vive num lugar com nome de mato.
Na mata, se inspira e refaz.
Fazendas e rios lhe permeiam o sono
- sonho de de se reviver o campo,
céu de se retroceder o tempo.
Canta, diz,
fala num tom próximo à de um elfo.
- Ela bem sabe o ponto onde tange sua foz.
Faz tempo que num espelho d'água
se viu.
~~"
Ele,
pousa num canto com nome de santo.
Sente, em seu próprio peito, um porto.
Pouco sabe das trilhas até o próximo encontro.
Enquanto fita, costura e sonha.
- Encantos de um carretel solto de linha.
Caminha, ri
peregrina em avenidas largas, estradas poeira.
- bem sente o mapa das mãos, pequenino canteiro
Campeiro nas estações, para a vida bem-vinda
partiu.
vive num lugar com nome de mato.
Na mata, se inspira e refaz.
Fazendas e rios lhe permeiam o sono
- sonho de de se reviver o campo,
céu de se retroceder o tempo.
Canta, diz,
fala num tom próximo à de um elfo.
- Ela bem sabe o ponto onde tange sua foz.
Faz tempo que num espelho d'água
se viu.
~~"
Ele,
pousa num canto com nome de santo.
Sente, em seu próprio peito, um porto.
Pouco sabe das trilhas até o próximo encontro.
Enquanto fita, costura e sonha.
- Encantos de um carretel solto de linha.
Caminha, ri
peregrina em avenidas largas, estradas poeira.
- bem sente o mapa das mãos, pequenino canteiro
Campeiro nas estações, para a vida bem-vinda
partiu.
domingo, 5 de agosto de 2012
OPORTUNO APAGÃO
O
que fazer quando a energia elétrica não está em casa?
* * * * * * * ' '
Procurar
uma vela, com o tato. Acendê-la num abrigo, seguro e alto. Refletir
sobre as possibilidades que tangem sua luz. Logo
antes, ainda no escuro, perceber
a intensidade da lua - que está cheia, e
livre da iluminação civil para lhe ofuscar o brilho. Sob
o silêncio dos aparelhos de som e TV, ouvir
os grilos; que até então, nem existiam pelo quintal. Ver
um vaga-lume lumiar! - Nem soubera que os tais bixanos perambulavam
sua fonte pelo passeio público..
Sob
a luz da - então - meia vela, rascunhar um verso. Num riso só, notar como a sombra desenha no papel, a
caneta sobre ele empunhada. Sentir-se
em paz com o escuro da noite -
se fosse sua, a única casa sob a penumbra, teria
logo ligado para a empresa provedora de energia; mas
toda a vizinhança comungava da mesma situação: estava amparada, então.
................................
................................
* * * * * * * ' '
A
Luz voltou! Que
pena... Mal
tinha findado o poema!
De
volta o som dos motores domésticos, a falação dos vizinhos -
eles pareciam estar num tom mais brando, quando no escuro sozinhos...
~~~~~~~
Pensara: que
de todas as previsões já descritas pelo homem, o
melhor apocalipse seria o fim da energia elétrica. Tentou
imaginar como se sucederia tal fato, mas
isso era coisa grande demais para um fulano comum - mesmo
um beato: era
coisa pra Deus. Não o diabo.
Sabia
apenas que não haveria agito noturno. Certamente
o PIB do mundo seria outro -
as pessoas só trabalhariam ao Sol:: férias
durante o outono. Seria
reduzida a velocidade da informação; e
o relógio contaria n'outro passo: viveríamos
o tempo solto e brando, das
pontuais estações do ano.
Não
haveria TV, geladeira, quanto menos micro-ondas. Não
haveria lâmpada. Só lamparina e prosa - leve e longa. Teríamos
apenas o céu, a lua e o som dos tambores. Faríamos
fogo, se preciso fosse.
Beberíamos
água, direto da fonte. Teríamos o dia pra tudo; a
noite, pro aconchego e descanso. Seria
mais fácil apaziguar no crepúsculo. Seria mais doce comungar o fruto. Teria olho no olho, não dente por dente. Seria
mais leve viver o infinito presente.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Gracias Hermano!
Receber uma coisa dessas, é sentir que não se vive em vão :)
"vc é tipo um lago pra mim. me passa uma tranquilidade, embora eu saiba da profundidade! lov!"
"vc é tipo um lago pra mim. me passa uma tranquilidade, embora eu saiba da profundidade! lov!"
1 grão ... grãozinho
Até se for pra pensar no próprio umbigo, tem q se atentar pro coletivo. Ninguém está plenamente em paz, num país em guerra, por exemplo.
Cada ser humano tem, aproximadamente, 10 trilhões (!!) de células no organismo. Se uma única - destas diminutas criaturas - entrar em colapso, todo o corpo pode desfalecer.
E você percebe? Nem conseguimos, sequer, enxergar uma bixinha dessas, com esses grandes e sensíveis olhos - que a terra há de comer.
o.O
*Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do....
Cada ser humano tem, aproximadamente, 10 trilhões (!!) de células no organismo. Se uma única - destas diminutas criaturas - entrar em colapso, todo o corpo pode desfalecer.
E você percebe? Nem conseguimos, sequer, enxergar uma bixinha dessas, com esses grandes e sensíveis olhos - que a terra há de comer.
o.O
*Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do Pozinho do....
imagem: Vik Muniz |
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Compasso
Sem laço
Risco 1 passo
E....
no acaso,
meço
1 traço.
-Ponto e linha
(de partida e chegada).
Risco 1 passo
E....
no acaso,
meço
1 traço.
-Ponto e linha
(de partida e chegada).
sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
AVISO (daki pra lá)
às vacas gordas:
sentem, sintam-se em casa.
às hienas calhordas:
sumam, fiquem com as traças.
sentem, sintam-se em casa.
às hienas calhordas:
sumam, fiquem com as traças.
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
104 anos atrás..
Hoje, 18 de Junho de 2012, comemora-se de 104 anos da
imigração japonesa no Brasil.
Louvores a todos que transpuseram o oceano, em 52 dias a bordo de um navio!
Adaptaram-se ao clima e à sociedade nada hospitaleira.
Ultrapassaram o regime de
semi-escravidão ao qual eram, inocentemente, impostos.
Livraram-se
do preconceito e da perseguição do governo Vargas - em 1940 a circulação de
todas as publicações em japonês é proibida, o governo invade suas casas e
confisca seus bens, fotos e cartas.
Desbravaram o inóspito sul do Mato
Grosso, a fim de construir a estrada de ferro - germe do povoamento deste
lugar.
Fundaram comunidades agrícolas, escolas, cidades.
Preservaram
e construíram uma das mais sólidas culturas existentes no Brasil - país de
maior população nipônica fora do Japão (1,5 milhóes de descendentes na
atualidade).
Graças eternas, em mantra, em espiral, à Batian Riyono e
Ditian Jutaro Irie! E a todos que comungaram da mesma ânsia de se fazer florescer neste solo.
Banzai! a todos os seus frutos!
Das raízes ancestrais às sementes que
estão por vir.
para saber mais:
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/imigracao_japonesa.htm
quarta-feira, 13 de junho de 2012
RECEITA
LAMBUZA-TE DE MEL
ÁGUA E FRUTA
DESFRUTA A FONTE FARTA
DESTE SOM z z z z z z z z z z z z z z z z no sono da noite o mar que é teu
te canta um canto
de lá e lã
SEJA FÃ DO CHÁ
DO ALHO E DA CEBOLA para que durmas anjo
O FLAN DA FLANELA TE VASCULHA O SONHO
LARANJACANJACANELA
espirras em grego
e azul υ γ ι ε ι α
MUSA TAMBÉM PEGA GRIPE!
(Emmanuel Marinho - Margem de Papel, 1994, Dourados)
sexta-feira, 8 de junho de 2012
- Vento que vem e nem avisa,
derrubando a flor
no meu para-brisa.
- Que sopre pra longe o medo..
no mais, fico só com as flores.
Mesmo! ~*
derrubando a flor
no meu para-brisa.
- Que sopre pra longe o medo..
no mais, fico só com as flores.
Mesmo! ~*
Poesia de pára-brisa, por Tt Irie e Chris Haicai - fotografia de Adrian Okumoto
Comeco de tarde ameno, chuva fresca na companhia suave dos irmaos Okumoto.
Março 2011
|
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Pra mim
Caminhos leves
Me levem.
E tragam
incenso,
chá mate,
e 1 'sim'.
( que os pés queiram assim..)
http://youtu.be/wGfNSfAAkRw
Me levem.
E tragam
incenso,
chá mate,
e 1 'sim'.
( que os pés queiram assim..)
http://youtu.be/wGfNSfAAkRw
quarta-feira, 6 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Renascer Lá, em Si
Na mutação cíclica, o perene abre-e-fecha das encruzilhadas..
Entre despedidas e encontros, agradeço por cada um que fica na caminhada.
Permanece no tesouro guardado; transpassa as tempestades e os tempos.
Dos novos ares, me inspiro e refaço.
Ventos bons os trouxeram!
Dos antigos olhos, sempre bom me ver pelas suas retinas..
Nas rugas que estão por vir, suas impressões em presente.
Laço de cetim e veludo. Agradeço por cada um que me fazerem ser.
E estar plenamente, nessa estrada de mato , terra e musgo.
domingo, 27 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
O QUE SE SENTE JÁ FOI CANTADO
Fez-se mar,
Sinhá [sem ar]do meu penar
Demora não, demora não
Sinhá [sem ar]do meu penar
Demora não, demora não
Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi
Clareira no
tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar
(Marcelo Camelo)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Ali se esvai, Taquari
Inspira
A vida imita a arte (?!)
e o verso.
Reverso de 1 ser
em mim.
Sem hora
Sem meio
Nem fim..
~~~
''''' °
°
*
e o verso.
Reverso de 1 ser
em mim.
Sem hora
Sem meio
Nem fim..
~~~
''''' °
°
*
segunda-feira, 9 de abril de 2012
infelizmente
..nos perdemos pelo caminho; não sei bem onde..
na distância? na conveniência?
nos desvios que mais pareciam atalhos..
Silêncio, inércia...
o comodismo do próprio mundo,
onde o outro era apenas visitante, mero expectador.
na distância? na conveniência?
nos desvios que mais pareciam atalhos..
Silêncio, inércia...
o comodismo do próprio mundo,
onde o outro era apenas visitante, mero expectador.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Rumo ao Sumo (Leminski)
Disfarça, tem gente
olhando…
Uns, olham pro alto,
cometas, luas, galáxias.
Outros, olham de bando,
lunetas, luares, sintaxes.
De frente ou de lado,
sempre tem gente olhando,
olhando ou sendo olhado.
cometas, luas, galáxias.
Outros, olham de bando,
lunetas, luares, sintaxes.
De frente ou de lado,
sempre tem gente olhando,
olhando ou sendo olhado.
Outros olham para
baixo,
procurando algum vestígio
do tempo que a gente acha,
em busca do espaço perdido
Raros olham para dentro,
já que dentro não tem nada.
Apenas um peso imenso,
a alma, esse conto de fada.
procurando algum vestígio
do tempo que a gente acha,
em busca do espaço perdido
Raros olham para dentro,
já que dentro não tem nada.
Apenas um peso imenso,
a alma, esse conto de fada.
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