segunda-feira, 13 de maio de 2013

Serena Constelação


Era grande demais
pra caber em um só porto.
- Voava leve,
entre estrelas e pousos.

Era feito de vento.

Com cometas no olhar,
lagoas na voz; e Luar,
entre os dedos.

Ela, ao léu olhava,
e refletia em estrelas:
O que há no azul,
de eternidade?
Na obscuridade, a Luz,
que não se toca e se sente.

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