terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aqui, acolá

Ali,
vive num lugar com nome de mato.
Na mata, se inspira e refaz.
Fazendas e rios lhe permeiam o sono
- sonho de de se reviver o campo, 
céu de se retroceder o tempo.

Canta, diz,
fala num tom próximo à de um elfo.
- Ela bem sabe o ponto onde tange sua foz.
Faz tempo que num espelho d'água
se viu.

~~"

Ele,
pousa num canto com nome de santo.
Sente, em seu próprio peito, um porto.
Pouco sabe das trilhas até o próximo encontro.
Enquanto fita, costura e sonha.
- Encantos de um carretel solto de linha.

Caminha, ri
peregrina em avenidas largas, estradas poeira.
- bem sente o mapa das mãos, pequenino canteiro
Campeiro nas estações, para a vida bem-vinda
partiu.




2 comentários:

  1. as trilhas, os caminhos, os rumos traçados pelas nossas mãos que sempre estão de partida! Belo Tetê, belas!

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