segunda-feira, 4 de março de 2013

A cruz e o espelho


Pela janela, na BR, refletia - com os olhos fixos no Cruzeiro do Sul: 'curioso.. o tempo passa, o mundo muda; e esse Cruzeiro sempre ali: apontando pro mesmo lugar, ao longo dos anos que correm milênios.."
Eis que, do nada, quase ao lado, despontou a Lua - gigante. Meio vermelha, quase inteira. Era como se dissesse exatamente o contrario: 'o mesmo escuro no céu, o horizonte sempre igual e ela lá: diversa a cada aparição..'. 
Em intensidade de luz, o satélite sozinho correspondia àquele punhado de estrelas em conjunto - tinham praticamente o mesmo peso.
Era o contraponto estático um do outro. O oposto elementar; a variante que complementa.



Nenhum comentário:

Postar um comentário