sexta-feira, 28 de março de 2014

:: era feito de vento ::

Sim. Estava completo.
Repleto de si e da areia alheia q lhe permeava. 
- Há tempos pelo outro disposto, aquele brio era, agora, sua própria aura. 

Não havia vazio se não do céu q se entrega à cadência luminosa das constelações em brasa.
Não havia o que, sequer, ser entregue - tudo já estava posto, transposto, leve. 

Ela tangia o rio - logo mar - q às noites contemplava.
Agradecia em silêncio, o luar - quase azul - q a completava.



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